Como o streaming de aplicativos se comporta?

Última atualização:
11 de abril de 2024

Como o streaming de aplicativos se comporta?

O que é streaming de aplicativos?

O streaming de aplicativos é uma alternativa às tecnologias VDI (Virtual Desktop Interface) e DaaS (Desktop as a Service) disponíveis em empresas como VMware, Citrix e Microsoft. Essas tecnologias fornecem aos usuários finais desktops virtuais com os aplicativos de que precisam para realizar seu trabalho. Para o usuário, esses desktops parecem estar sendo executados em sua máquina local, mas, na verdade, são executados em um servidor gerenciado pela TI corporativa.

Com o tempo - e especialmente depois que a pandemia forçou muitos funcionários a trabalhar em casa - ficou claro que nem todo usuário final precisava de um desktop virtual. Para alguns usuários corporativos e casos de uso, os usuários precisavam apenas de um ou dois aplicativos. O streaming de aplicativos surgiu como uma solução para esses casos de uso e para ISVs que desejam fornecer aos clientes um ou dois aplicativos da nuvem.

O streaming de aplicativos permite que um aplicativo armazenado em um servidor remoto seja utilizado sob demanda por um usuário final. De forma semelhante a um serviço de streaming (como o Netflix), um usuário inicia uma solicitação - geralmente clicando em um ícone na GUI do dispositivo - para iniciar o streaming do aplicativo, e o servidor remoto começa a fazer o download do aplicativo para o dispositivo do usuário.

O streaming de aplicativos não instala o aplicativo inteiro. Em vez disso, o servidor transferirá o suficiente do código e dos dados do programa do aplicativo para permitir que o usuário execute as ações solicitadas. À medida que o usuário final usa o aplicativo, o código e os dados necessários para o usuário são transmitidos para ele em segundo plano.

Essa abordagem é muito semelhante à forma como os serviços de streaming, como a Netflix, fornecem conteúdo. Quando você seleciona um arquivo de vídeo na Netflix, a Netflix fornece alguns megabytes do arquivo ao seu buffer de cada vez em um fluxo constante (não o arquivo de vídeo inteiro).

Do ponto de vista do usuário, o streaming de aplicativos parece ser mais rápido do que a VDI ou o DaaS porque o servidor está fornecendo a funcionalidade do aplicativo "just in time" em vez de permitir o acesso total a todos os códigos e dados do programa.

Exemplos de streaming de aplicativos incluem o Amazon AppStream 2.0 e o Microsoft App-V. O produto de streaming de aplicativos da Citrix, o XenApp, agora faz parte do Citrix DaaS e não está mais disponível como um produto autônomo.

Para os ISVs do Windows, o streaming de aplicativos parece ser uma alternativa viável para fornecer um ou dois aplicativos a seus clientes a partir da nuvem.

Mas será que é? Há alguma pegadinha?

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Desafios do streaming de aplicativos

Embora o streaming de aplicativos pareça ser benéfico para os usuários - ou seja, menos "pesado" e mais responsivo -, o streaming de aplicativos depende da tecnologia de virtualização de desktops para ser executado. Para usar o streaming de aplicativos, o dispositivo do usuário deve ter um cliente dedicado instalado, e a TI deve fazer o mesmo investimento em tempo, dinheiro e conhecimento para o streaming de aplicativos que precisa fazer para a VDI.

Do ponto de vista do usuário, o streaming de aplicativos pode parecer tão cansativo quanto a VDI. Os usuários precisam fazer download e instalar o cliente ou pedir à TI que o instale antes de usar uma solução de streaming de aplicativos. Os usuários também precisam se autenticar no servidor de virtualização de aplicativos antes de iniciar o cliente. Se o usuário for remoto, isso pode significar o uso de uma VPN, o que é um incômodo, independentemente do nível de conhecimento técnico do usuário.  

Além disso, a maioria das soluções de streaming de aplicativos vem com restrições de usabilidade. O Amazon AppStream está disponível somente no Amazon Cloud Services. O Microsoft App-V não será executado em plataformas que não sejam Windows, como iOS®, Android, MacOS e Chrome OS - e a Microsoft encerrará a vida útil do App-V em abril de 2026.

E, como o AppStream e o App-V são criados no Windows RDS, as empresas que usam essas tecnologias terão que pagar por licenças de usuário da Microsoft para cada usuário nomeado.

Diante desses desafios, muitas organizações optarão por VDI ou DaaS, o que lhes permitirá fornecer aplicativos de produtividade independentemente da escolha do provedor de nuvem ou da plataforma do usuário final - mesmo que o usuário final em questão precise de apenas um ou dois aplicativos.

Os ISVs do Windows, no entanto, não precisam fornecer um desktop aos seus clientes. Existe alguma alternativa para VDI, DaaS e streaming de aplicativos que não exija o enorme investimento em tempo e dinheiro exigido por essas tecnologias?

Sim, claro!

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